"IRREALIDADES"
15 de Julho de 2014
No tempo da irrealidade dos sonhos que nos embalam em caminhadas distantes, apenas sonhos não alcançáveis, distantes, em que se estende a mão e ela nunca chega como se um íman a travasse a todo o instante, algo que se desvanece no sono, no sonho.Num lençol branco, gotas de mel espalhadas em mim, que se dissolvem num mar de espuma branca que bate no corpo mergulhado num oceano imenso, e me derruba na inconsciência de um beijo roubado, que eu não senti, mas que dei, nos sentidos confundidos, baralhados, quimeras embrulhadas no sonho, essência, beleza de um dia, ou de uma noite em que tudo fugia em mim, mas que bailava num querer e não querer, até sentir que tinha acordado, e lá estava, porque tudo tinha acontecido.
"SONHO"
Numa brisa aprazivel e gostosa
um dia me perdi
pelo infinito
daquele mar imenso de açafrão
das rendas sem igual da minha terra
num zarpar constante e permanente
da bruma,
num manifesto querer de navegar
ao encontro da espuma
que mãos, todos os dias a lutar,
numa luta sublime, e desigual,
entre vigílias penosas
e angústias mortais
tecem belezas feitas maresia.
um dia me perdi
pelo infinito
daquele mar imenso de açafrão
das rendas sem igual da minha terra
num zarpar constante e permanente
da bruma,
num manifesto querer de navegar
ao encontro da espuma
que mãos, todos os dias a lutar,
numa luta sublime, e desigual,
entre vigílias penosas
e angústias mortais
tecem belezas feitas maresia.
E, nos bilros,das mãos das rendilheiras,
cansadas já de tanto labutar
de novo me perdi pelo infinito.
cansadas já de tanto labutar
de novo me perdi pelo infinito.
E, então
nas ondas me despi
dos preconceitos, fugi
da bruma e do casar fiz um vestido
de renda branca urdido
por mulheres obreiras de milagres,
que, entre os dedos
de onde pendem os bilros
contam e recontam mil segredos,
nos piques com perfume de açafrão,
e estórias de encantar
de geração atrás de geração.
nas ondas me despi
dos preconceitos, fugi
da bruma e do casar fiz um vestido
de renda branca urdido
por mulheres obreiras de milagres,
que, entre os dedos
de onde pendem os bilros
contam e recontam mil segredos,
nos piques com perfume de açafrão,
e estórias de encantar
de geração atrás de geração.
E assim eu fui milagre entre milagres,
por, só de ver e ouvir as rendilheiras,
eu própria me sonhar
que era uma renda.
por, só de ver e ouvir as rendilheiras,
eu própria me sonhar
que era uma renda.
RESOLVI ASSIM PUBLICAR ESTE,NA BELEZA E NA SIMPLICIDADE COLORIDA,JUNTO DA GALERIA ACIMA,QUE ME FAZ SENTIR VIVO E ME ESTIMULA A CRIAR NOVA POESIA
PORTANTO OBRIGADO MANA
FAZ HOJE 3 ANOS
19 de Junho de 2012 às 17:15 ·
E QUE PERDURE O SORRISO!
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