terça-feira, 23 de setembro de 2014

LEITURAS

O Nome da Rosa

O nome da Rosa é um romance histórico com uma excelente intriga policial. Tem uma trama que descreve todos os caminhos da investigação criminal, em plena Idade Média, não faltando até alguns pormenores de origem técnica, relativas a venenos, mas que estão perfeitamente enquadrados no tempo em que os factos narrados decorrem.
Com uma envolvente histórica de luta pelo poder político e religioso, na definição da corrente que predominaria na igreja católica, a investigação centra-se sobre um conjunto de crimes que ocorrem numa abadia, onde está a decorrer um encontro político-religioso, e são levadas a cabo pelo frade franciscano Guilherme de Baskerville, com a ajuda do noviço Adso de Melk.

Um livro imperdível para quem gosta de literatura e aprecia uma boa trama policial.

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

UNIVERSO DO CINEMA NOIR EXEMPLOS ESCOLHIDOS POR MIM.PARA JÁ E SEM HESITAR UM SEGUNDO Fiche d’un riche entrepreneur du papier de l’Indiana, Howard Hawks, parfois surnommé « le Renard gris », écrivait et réalisait depuis son arrivée à Hollywood dans les années 20. Dans les années 40, il était un des talents les plus respectés du milieu. Pendant des années, Hawks avait voulu adapter à l’écran un roman d’Hemingway. Il se vantait de pouvoir tirer un film de a pire chose qu’Hemingway ait écrite. « Laquelle est-ce ? a demandé Hemingway. Le Renard gris a répondu : «Ce ramassis de bêtises : To Have and Have Not ». Hawks a passé le roman à Jules Furthman, scénariste du studio et associé de longue date. Ses différentes versions ressemblaient beaucoup au roman qui se révélait problématique : Un contrebandier de rhum à Cuba se lie à des braqueurs de banque révolutionnaires et se fait tuer à la fin. L’idée d’une adaptation à l’écran déplaisait à l’administration Roosevelt, celle-ci a tenté de forcer le studio à annuler le film en bloquant le permis d’exploitation car il décrivait la corruption et la violence de Cuba. Alors Hawks a eu une autre idée. Des repérages ont montré une île isolée des Caraïbes hors d’atteinte du gouvernement américain : la Martinique de Vichy, la solution était simple : changer l’emplacement. Hawks a passé la version de Furthman à son scénariste préféré, William Faulkner, c’était un rêve devenu réalité pour Faulkner qui était ravi de collaborer avec Hemingway, qui avait plus de succès. En une semaine, Faulkner a déplacé l’histoire en Martinique, éliminé des épisodes, en a créé de nouveaux, a changé les personnages et les a tous situés sous le même toit d’un hôtel. Le scénario, cependant, était le cadet des soucis de Hawks, il s’attachait plus à faire une star d’une totale inconnue. 4 - CRY OF THE CITY (La Proie) - 1948 - Robert Siodmak from Laurent Bigot on Vimeo.
1 - TO HAVE AND HAVE NOT (Le port de l’angoisse) – 1944 – Howard Hawks – Bacall / Bogart from Laurent Bigot on Vimeo.
2 - TO HAVE AND HAVE NOT (Le port de l’angoisse) – 1944 – Howard Hawks – Bacall / Bogart from Laurent Bigot on Vimeo.

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

UMA PLAYLIST DA LASTFM


Faixa

Duração
1 The LimiñanasSalvation Loved track 3:21
2 The LimiñanasJe suis une go-go girl Loved track 4:03
3 The LimiñanasThe Darkside 1:53
4 StereolabBrakhage 5:30
5 CranesOne From The Slum 3:43
6 Sharon TandyFool On The Hill 2:57
7 Sharon TandyStay With Me Loved track 3:14
8 Menace RuineThe Die Is Cast 6:25
9 Syd BarrettEffervescing Elephant 1:54
10 Cibo MattoThe Candy Man Loved track 3:11
11 The DoorsFive to One Loved track 4:30
12 EspersCaroline Loved track 3:22
13 Phoebe Killdeer and the Short StrawsThe Fade Out Line Loved track 3:33
14 The Wizard

RECORDANDO...



  • UMA PÁGINA INTEIRAMENTE DEDICADA AO UNIVERSO DO LIVRO.

    O ACTO DA CRIAÇÃO É SUBLIME.E LER UM LIVRO É UM MOMENTO DE MAGIA.

    IREI APRESENTAR UMA GALERIA DE OBRAS QUE RECOMENDO NÃO SÓ PELA INTRÍSECA QUALIDADE(isto é relativo),MAS AINDA PORQUE NA VERDADE,FIZERAM PARTE DA MINHA VIDA.

  • Imagem

    "Siddharta", de Hermann Hesse
    Por Fernando Magalhães
    Terça-feira, 4 de Junho de 2002

    Hermann Hesse (1877-1962, prémio Nobel da Literatura em 1946) escreveu "Siddhartha" em 1922 e desde essa data o livro tornou-se uma espécie de compêndio de vida e manual de aprendizagem espiritual para muitos ocidentais que nele encontraram eco e caminho.

    "Siddhartha" insere-se numa linha de pensamento em que o misticismo e o pacifismo andam de mãos dadas e cujo centro se localiza nos preceitos e na espiritualidade (ou ausência dela, como se queira) budistas.

    Criado no seio de uma família religiosa, Hesse leu Nietzsche, Dostoievsky e Spengler, tendo aprendido com eles a contar uma história e a insuflar nela o verbo que distingue o simplesmente narrativo do iluminante, uma escrita que vai direita ao íntimo do leitor. Em 1911, viaja até à Índia e aí encontra o cerne da sua espiritualidade, que cruza com o ideário romântico e uma recusa de todo e qualquer dogmatismo. Coincidindo com o despoletar da Primeira Guerra Mundial, uma crise pessoal leva-o ao divã de psicanálise de um discípulo de Carl Gustav Jung, cujas teorias sobre o Inconsciente Colectivo são mais uma pedra que utilizaria para erguer o templo em louvor de religião nenhuma que é "Siddhartha".

    Ao longo dos anos, o livro tornou-se, ele próprio, uma religião, sobretudo para os jovens, que nele viam, expresso de forma acessível, simples e condensada, o exemplo de uma conduta que, sendo moral, é ao mesmo tempo transgressora (Siddharta recusa os ensinamentos dos sábios, do próprio Gotama, o Buda, dando ouvidos unicamente à sua própria voz interior).

    "Siddhartha" é o caminho de Buda, o caminho para chegar a Buda e o caminho que parte de Buda. Pode ser lido também como uma história, na exacta medida em que todas as vidas contam uma história. É, em última análise, um livro sobre como abandonar todas as paixões para descobrir o amor.

    Representa o culminar de uma fase criativa que, no capítulo dos romances e contos, engloba, entre outras, as obras "Demian", "O Último Verão de Klinsor", "Klein e Wagner", "A Cura", "O Lobo das Estepes", "Narciso e Goldmundo" e "Peregrinação ao Oriente".


  • FONTES:http://static.publico.pt/docs/cmf/index.htm
  • e depois de hesse,frida
    li este livro com uma curiosidade e ansiedade imensas.valeu a pena.e era algo que faltava conhecer porque dela só as obras e a biografia extensa,e ao alcance de todos.assim,fiquei a conhecer mais um pouco de frida kahlo.o amor,a luta e a dor.
    • Diego.
      Truth is, so great, that I wouldn’t like to speak, or sleep, or listen, or love. To feel myself trapped, with no fear of blood, outside time and magic, within your own fear, and your great anguish, and within the very beating of your heart. All this madness, if I asked it of you, I know, in your silence, there would be only confusion. I ask you for violence, in the nonsense, and you, you give me grace, your light and your warmth. I’d like to paint you, but there are no colors, because there are so many, in my confusion, the tangible form of my great love.

      F.



  • Imagem

    My Diego:

    Mirror of the night

    Your eyes green swords inside my flesh. waves between our hands.

    All of you in a space full of sounds — in the shade and in the light. You were called AUXOCHROME the one who captures color. I CHROMOPHORE — the one who gives color.

    You are all the combinations of numbers. life. My wish is to understand lines form shades movement. You fulfill and I receive. Your word travels the entirety of space and reaches my cells which are my stars then goes to yours which are my light.


  • e agora MURAKAMI...
  • Cuando el sol ascendió por el horizonte, el tifón ya se había alejado. El viento amainó y el sol continuó arrojando sus rayos cálidos y claros. Me acerqué al vestíbulo. Había una colilla en el suelo. Había una espada de madera en el suelo. Pero no había ningún espejo. Nunca lo hubo. Nadie había emplazado jamás un espejo al lado del mueble zapatero. Ésta es la historia.
  • VIREI A PÁGINA ATRÁS...
  • El espejo Haruki Murakami
    Desde hace un rato os oigo hablar de experiencias que habéis vivido y, no sé, a mí me da la impresión de que este tipo de relatos puede dividirse en ciertas categorías. En la primera categoría se encuentran aquellas historias donde el mundo de los vivos está en esta orilla y el de los muertos en la opuesta, pero existen unas fuerzas que hacen que, bajo determinadas circunstancias, pueda cruzarse de una orilla a la otra. Son las historias de fantasmas, por ejemplo. Otras historias se basan en la existencia de ciertos fenómenos o de ciertas facultades que trascienden el común conocimiento tridimensional del hombre. Me refiero a la videncia o a los presentimientos. Creo que, grosso modo, podríamos dividirlas en estos dos grupos. Pues bien, según he podido constatar, las experiencias de la gente, pertenezcan a una u otra categoría, se limitan a un solo ámbito. Es decir, las personas que ven fantasmas los ven con frecuencia, pero no tienen presentimientos, y las personas que sí tienen presentimientos no suelen ver fantasmas. Desconozco la razón de que esto sea así, pero es evidente que existen ciertas disposiciones personales al respecto. Vamos, al menos ésa es mi impresión. Luego, por supuesto, están los que no se encuadran en ninguna de ambas categorías. Yo, por ejemplo. Llevo viviendo más de treinta años, pero jamás he visto una aparición. Sueños premonitorios o presentimientos jamás los he tenido. Me ha sucedido que, encontrándome con dos amigos en el mismo ascensor, ellos han visto un fantasma y a mí se me ha pasado por alto. Mientras ellos dos veían a una mujer vestida con un traje chaqueta gris, de pie a mi lado, yo habría jurado que allí, mujer, no había ninguna. Que estábamos los tres solos. No miento. Y ellos no son de los que van tomándole el pelo a los amigos. En fin, ésta es una experiencia muy siniestra, pero no altera el hecho de que yo no haya visto jamás un fantasma. Ni se me ha parecido nunca un espíritu, ni tengo poder paranormal alguno. Vamos, que mi vida debe de ser terriblemente prosaica.
  • DEPOIS FUI ESPREITAR UM SPUTNIK...
  • 1A
    los veintidós años, en primavera, Sumire se enamo-ró por primera vez. Fue un amor violento como un torna-do que barre en línea recta una vasta llanura. Un amor que loderribó todo a su paso, que lo succionó todo hacia el cieloen su torbellino, que lo descuartizó todo en un arranque delocura, que lo machacó todo por completo. Y, sin que sufuria amainara un ápice, barrió el océano, arrasó sin miseri-cordia las ruinas de Angkor Vat, calcinó con su fuego lasselvas de la India repletas de manadas de desafortunados ti-gres y, convertido en tempestad de arena del desierto persa,sepultó alguna exótica ciudad amurallada. Fue un amor glo-rioso, monumental. La persona de quien Sumire se enamo-ró era diecisiete años mayor que ella, estaba casada. Y deboañadir que era una mujer. Aquí empezó todo y aquí acabó(casi) todo.
  • FIZ UMA PAUSA PARA TOMAR UM COPO...
    LÁ FORA CHEIRAVA A CANELA E ROSAS...

  • GALERIA DOS POLICIAIS

  • POEMAS DE AMOR
  • E DE PABLO NERUDA OUTRO POEMA
  •     UN RECUERDO Recuerdo en medio de un trigal
    una amapola morada
    aún más sedosa que la seda
    y con aroma de serpiente.
    Lo demás era la aspereza
    del trigo corrado y dorado.

    Yo me enlacé más de una vez
    al lado de una trilladoracon una manzana campestre
    de sexo abierto y repentino
    y quedó en la paja temblando
    un olor a semen y a luna.

    Pablo Neruda


sábado, 13 de setembro de 2014

VIVIEN LEIGH SAID

"I do not worry about my looks because beauty is not a thing of age but of spirit."          -Vivien Leigh
ah tenho a jukebox ligada.

vou preparar um gin tonic e vou começar o livro de novo.

pelo fim
http://joaopaulocalado.weebly.com/uploads/3/7/0/8/37085195/header_images/1407190711.jpgImagemOU ENTÃO...
escutar um jazz soft,piano & voz

mergulhar os sentidos num romance da noite...

 Imagem

MODIGLIANI

http://artmodel.files.wordpress.com/2008/06/modigliani-jeanne-hebuterne-with-hat-and-necklace2.jpg

Farewell, My Lovely

La vengeance est un plat qui se mange froid

Film Noir Photos: Bonnie & Clyde +66 years

Film Noir Photos: Bonnie & Clyde +66 years: On the 66th anniversary of the death of Bonnie Parker and Clyde Barrow, let's take a look at some of the films celebrating their names...

sexta-feira, 12 de setembro de 2014

DIÁRIO DO CRIME


A longa espera¨Ela não respondeu. Meteu os dedos por debaixo do elástico das calcinhas e fez estas deslizar ao longo das pernas. Saiu delas, ergueu-as e atirou-as com um gesto casual para onde se encontravam as restantes peças de vestuário. Ficou de pé, imóvel como uma estátua, apenas com os sapatos calçados. As mãos agarrando-se ao toucador onde apoiava as costas.
Observeia-a, perdido de desejo, sabendo que seria a última vez que veria aquele corpo na sua beleza esplendorosa. Baixei a cabeça e o cinto na minha mão descreveu um novo arco...
Ergui o cinto.
A gaveta do toucador abriu-se e fechou-se rapidamente e ela apontava uma pistola contra mim. Era uma pistola pequena, mas suficientemente grande. Eu havia entrado de olhos fechados em mais uma ratoeira.
Mickey Spillane - A Longa Espera (excerto)

terça-feira, 9 de setembro de 2014

DIÁRIO DO CRIME

116 - Peter Cheyney: Tudo começou no México


Numero: 116
Titulo: Tudo começou no México
Autor: Peter Cheyney
Titulo original: Don't get me wrong
Tradutor: Almeida Campos
Capa: Lima de Freitas

"Não me compreendam mal!
Podeis ficar com o México. Podeis ficar com todo ele à vontadinha e fazer dele o que vos der na gana, que eu ainda vos darei com ele os meus melhores cumprimentos. Quanto a mim não quero nem a mínima parcela desta maldita terra, nem mesmo os grãos de areia que se me meteram nos sapatos ou a poeira fina que agora mesmo procura penetrar-me no nariz"...